sábado, 31 de janeiro de 2015

Fusilli ao creme de Girolles

Esta semana assisti ao filme "Sabores do Palácio" que conta a história de Hortense Laborie, baseada na história real da chef de cozinha Daniele Mazet-Delpeuch, uma chef de cozinha muito bem conceituada em seu meio que é indicada pelo Ministro da cultura da França para ser a Chef de cozinha de François Miterrand.
Um fato que me inspirou na receita de hoje foi a utilização dos cogumelos frescos Girolles e Morilles em suas receitas. Eu não havia experimentado estes cogumelos, mas já os tinha visto para vender no supemercado em duas versões: em conserva e desidratados.
O livro Mestre Cuca Larrousse fala um pouquinho deles. As Girolles ou Chanterelles são muito utilizados na França e como são muito frageis  a importação do produto fresco não é simples . As Morilles dão na primavera, e como é um tipo de cogumelo muito raro e caro são servidos como acompanhamento. Eu escolhi usar o Girolles em conserva, mas caso você escolha o seco deixe hidratar por 30 minutos, agite o cogumelos na água para eliminar possíveis sujeiras, e se desejar usar a água, coe em um coador de papel.
O Girolles possui sabor bem delicado e sutil, cor dourada e textura macia sem ser escorregadio como o shitake ou shimeji.
Além dos cogumelos frescos Girolles ou Chanterelles e Morilles ela usa em mais de uma cena trufas negras. A trufa negra é um fungo silvestre que brota nas raízes de árvores como carvalho e avelã. As de Périgord, onde está localizada a fazenda de Hortense, são as mais desejadas Com sabor intenso e único é uma verdadeira iguaria. Ela prepara uma torrada para o Miterrand com lâminas sobrepostas de trufas, que foram colhidas em sua fazenda, que é de dar inveja em qualquer chef. A trufa é um dos ingredientes mais caro da alta gastronomia, o quilo pode custar de 1.000 a 3.000 dólares.

Vamos a receita!!

Ingredientes

200 g de fusilli
1 vidro de Girolles em conserva
1/2 cebola batidinha na faca
200 ml de creme de leite fresco
1 colher de sobremesa de endro
1 colher de sopa de manteiga
1 xícara de espumante (ou vinho branco, sempre lembrando de usar vinho de boa qualidade, de preferência o que estiver bebendo)
Sal a gosto

Cozinhe o macarrão de acordo com a embalagem. Em uma frigideira doure a cebola e acrescente os cogumelos escorridos, refogue por 3 minutos. Acrescente o espumante e deixe evaporar. Coloque o endro e o creme de leite. Deixe ferver por 1 minuto e misture o macarrão, envolvendo toda a massa no molho. Salpique com queijo Grana Padano e sirva. Rende 2 porções.

Caso queira uma receita mais leve substitua creme de leite por 200 ml de leite desnatado e 1 colher de sobremesa de farinha de trigo. Quando a cebola estiver dourada acrescente a farinha de trigo e os cogumelos e refogue por 3 minutos. Depois que o champanhe evaporar coloque o leite.



Bom apetite!!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Cookie de castanhas e chocolate amargo

Fazer cookies é sempre uma delícia porque eles são sempre bonitinhos, crocantes e gostosos.
A receita de hoje eu retirei do livro Larrousse do Chocolate. É uma receita simples, mas com ingredientes nem tanto! Isto é porque ela leva açúcar demerara e flor de sal.
O açúcar demerara está entre o açúcar cristal e o açúcar mascavo quando se fala em refinamento, ele é marrom bem claro e possui os grãos maiores que o cristal. A maioria das marcas que existem no mercado são orgânicos.
A flor de sal  é um pequeno cristal que se forma na superfície das águas das salinas. Para que esta formação aconteça é necessário que a temperatura e a radiação solar sejam elevadas. Elas são colhidas manualmente de forma artesanal e não sofrem qualquer processamento para serem vendidas. Nas preparações ela traz uma sensação bem gostosa na boca, principalmente em receitas doces. O sal desmancha na boca contrastando com o doce da receita.

Ingredientes

225 g de farinha de trigo
1/2 colher de sopa de fermento em pó
150 g de manteiga em temperatura ambiente
240 g de açúcar demerara
1 colher de café de flor de sal
1 ovo e meio (misture a gema com a clara e utilize 2 colheres de sopa para dar 1/2 ovo)
100 g de castanhas picadas (utilizei castanha do Pará, amêndoas e nozes)
200 g de gotas de chocolate meio amargo

Peneire a farinha com o fermento. Bata a manteiga na batedeira até ficar cremosa, adicione o açúcar e a flor de sal e bata por mais 3 minutos.  Mude o batedor da batedeira para o raquete e acrescente as castanhas e as gotas de chocolate, bata por mais 2 minutos. Embale a massa em um pedaço de filme plástico e deixe descansar na geladeira por 2 horas. Retire da geladeira e faça bolinhas com a massa e aperte para ficar no formato de cookie e coloque na assadeira forrada com papel manteiga. Pré aqueça o forno a 170 º e asse até o fundo ficar levemente dourado (no meu forno 30 minutos).

Bom apetite! O cookie combina muito bem com chá ou café espresso!

J


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Cinco cervejas de mulherzinha

O título do post pode ser engraçado, mas quando você terminar de lê-lo verá que é a mais pura verdade!!! As cervejas que vou citar são extremamente femininas. Se você é mulher e ainda não experimentou, vá por mim, elas valem a pena! Se você é homem e gosta de alguma delas não se envergonhe elas são realmente saborosas! Coloquei-as em ordem decrescente de feminilidade.
Vamos a elas!



Grimor nº 21 - Se essa cerveja  não foi criada pensando em uma mulher, nenhuma mais foi... O site da cerveja a apresenta como uma Herb Beer de baixa fermentação, corpo leve, e extremamente suave. Sua coloração é dourada, levemente rosada e de turbidez delicada.  Os aromáticos do malte e lúpulo, bem como seu amargor, são sutis e não sobrepõem os aromáticos agradáveis das flores. Os acordes finais da cerveja são os conjuntos desta mistura de ingredientes e essências, com final seco, residual perfumado e especialmente refrescante.  Essa cerveja é elaborada com pétalas de rosa e hibisco (não espere uma cerveja doce e com gosto de flor), o que já é muito romântico. Imagina quando descobri que ela é rosa, eu não acreditei. Essa cerveja é feminina demais! Teor alcoólico: 4,5 % Preço: R$14,89 (Mamãe Bebidas)



Deus Brut des Flandres -  Essa é uma Bière de Champagne que sempre tive vontade de experimentar mas não tinha coragem de pagar o preço. Eis que meu irmão me deu uma garrafa de presente de aniversário. Uma coisa eu digo: é uma experiência única! Ela é tão doce e perfumada que não conseguimos beber mais que duas taças. Eu diria que ela é uma cerveja de sobremesa, como os vinhos de colheita tardia.
A garrafa, o processo de fabricação e a forma de beber essa cerveja são um luxo. A cerveja é fabricada como se fosse um champanhe, e passa por dois processos de fermentação, um fora da garrafa na Bélgica e outro dentro da garrafa na região de Champanhe na França, onde passa pelo processo de remuage (as garrafas são inclinadas e giradas 90º diariamente para que as impurezas fiquem no gargalo e a bebida se torne límpida). Essa é a única das cinco cervejas que citei na qual você não percebe qualquer amargor.
Beber cerveja em taça de champanhe só pode ser mulherzinha...
É importante dizer que usar a taça flauta não é frescura e é fundamental para manter o creme da cerveja e a perlage (bolhinhas) por mais tempo. Teor alcoólico: 11,5 % Preço: R$153,99 (Emporio Veredas)

Medieval -  Segundo o site da Backer , esta é uma legítima Blond Ale tipo Abadia, dourada, com
 maltes especiais, lúpulos florais e condimentados e o frutado típico das levedura belgas. Encorpada, de espuma cremosa e aroma de longa persistência. Essa cerveja é a tipica cerveja da mulher que diz não gostar de cerveja e quando bebe adora. Primeiro ela tem uma garrafa fofa, que quando foi lançada tinha o charme de ser lacrada com cera de vela (hoje tem só um pouquinho de cera na tampa). Segundo ela é adocicada sem ser enjoativa e terceiro ela tem uma espuma densa, cremosa e macia. Teor alcoólico:  6,7 % Preço: R$12,90 (Super Nosso)

Leffe Blond - Apesar da cervejaria Backer apresentar a Medieval como uma legitima Blond Ale tipo Abadia, acredito que a Leffe seja mais legitima. Essa cerveja é produzida desde o século XIII pelos monges da Abadia de Leffe, e é a Blond Ale mais consumida no mundo. Ela é muito saborosa, e se você está acostumado a bebê-la vai reconhecê-la mesmo sem ver a garrafa. Quando estava em Paris, pedi um chopp em um bistrô, após o primeiro gole, comentei com o meu marido que ele tinha gosto de Leffe. Ele chamou o garçom e perguntou qual era o chopp e adivinhem...era Leffe. Essa é sem dúvida a minha cerveja preferida. Essa Blond Ale é dourada, encorpada, cremosa e possui um sutil dulçor no final. Uma única long neck já faz uma mulher, que gosta de cerveja, feliz! Teor alcoólico: 6,6 % Preço: R$6,99 (Mamãe Bebidas)

Stella Artois - O nome já é feminino e significa estrela, o tamanho da garrafa também é muito apropriado para mulheres que tomam cerveja mais devagar, como é menor fica gelada até o final. A Stella Artois é uma Pilsner Lager,  é a que mais se parece com as tradicionais cervejas pilsen, a diferença é que ela tem mais sabor. Ela é fabricada no interior da Bélgica desde de 1926 pela cervejaria Den Hoolrn, uma das mais antigas do mundo (1366). Teor alcoólico: 5,2%  Preço: R$2,69 (Super Nosso)

Desejo a todos uma ótima degustação!!!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Bolo de banana

Gosto muito de bolo de banana, mas ainda não encontrei a receita para chamar de minha. A de hoje não é diferente! Este bolo não tem a textura que eu esperava. O bolo pode ser fofinho como o do interior de Minas, mais seco como uma broa de fubá, um pouco úmido como o bolo de Natal ou muito úmido como um brownie. A textura deste não é nenhuma destas citadas, mas sim, uma massa elástica, parece mais um pão.
Esta receita de bolo de banana é do livro Comidas Rápidas e Saudaveis da Seleções Reader's Digest e tem a seguinte apresentação: "Rápido e fácil de preparar, este bolo, com gosto de "quero mais", é um lanche saudável para as crianças, até mesmo na hora do recreio. É melhor quando preparado com bananas bem maduras e, portanto, uma boa forma de aproveitar aquelas que estão há algum tempo na fruteira."
Além desta apresentação tem um comentário que este bolo contém menos açúcar que um bolo de banana convencional. Na verdade ao fazer a receita eu percebi que não tem menos açúcar, quando você pesa os 50 g de açúcar mascavo indicado na receita é equivalente a 1 xícara de chá o que não é pouco, é uma quantidade normal para um bolo.
Quando penso em banana lembro imediatamente em mel e aveia, o que nos dá a opção de enriquecer nutricionalmente o nosso bolo com fibras e sais minerais. O livro sugere também acrescentar nozes e iogurte para transformar a receita em muffins de banana, mas prefiro não arriscar.
Não basta ter a proposta de light, como eu disse no post do suco verde, tem que ser gostoso também! Assim que encontrar uma receita maravilhosa e rica nutricionalmente de bolo de banana publicarei aqui!


sábado, 24 de janeiro de 2015

Gewürztraminer e Biriani de frango

Eu não sou uma enóloga ou  sommelier, mas gosto de manter minha adega com boas opções de vinhos, e quem me ajuda nesta empreitada é a Poliana da Premium Wine, uma importadora de vinhos daqui de Belo Horizonte que fica em uma casa muito charmosa na rua Estevão Pinto, inclusive onde o próprio Estevão Pinto morou. Quando minha adega está ficando vazia me sento com ela e fazemos uma seleção de vinhos tintos, brancos e espumantes com características distintas para ocasiões variadas. Na minha última visita folheando o catálogo de vinhos, comentei que nunca havia tomado um vinho da uva Gewürztraminer e ela me sugeriu levar 2 garrafas para conhecer, uma da Nova Zelândia e outra da Alsácia.


Segundo a Larrousse do Vinho, em alemão, Gewürtz significa especiaria o que nos dá uma boa indicação da personalidade dessa cepa, que viceja nas duas margens do Reno, na Alsácia e no sul da Alemanha, assim como no norte da Itália e na Áustria. O vinho de Gewürztraminer é um dos mais fáceis de reconhecer. Tem um frutado pronunciado comparado ao da lichia ou manga, muito marcado por toques de especiarias. Fora dos vinhedos do centro da Europa esta uva é cultivada na Califórnia e na Nova Zelândia.
Para conseguir perceber a diferença do vinho da Alsácia para o da Nova Zelândia eu teria que beber os dois no mesmo dia, para me ajudar nesta tarefa eu convidei a minha cunhada e o marido para um jantar em minha casa. A idéia era preparar um prato típico da Alsácia para acompanhar o vinho, mas após muito pesquisar sobre a melhor harmonização para a uva Gewürztraminer optei por fazer um prato indiano (Biriani de frango) e servi como entrada a terrine de frango com lombo defumado (do post anterior), o chutney de manga (que fiz esta semana), pães (de abobrinha, azeitona e chá) e queijos mineiros.
Os vinhos são deliciosos, frutados e doces na medida certa, sem serem enjoativos. O da Alsácia tem uma cor mais dourada e o dulçor e aroma de frutas mais elegante do que o da Nova Zelândia, neste os sabores são mais pronunciados. A harmonização com o Biriani de frango ficou perfeita.
O Biriani é um prato originário do norte da Índia, que tornou-se clássico das refeicões festivas; é uma mistura de arroz e camarões (frango ou cordeiro) com especiarias e castanha de caju. 
A base desta receita eu retirei do livro Larrousse da Cozinha do Mundo - Ásia e Oceania, a quantidade dos ingredientes abaixo servem 4 pessoas.

Vamos a receita!

Ingredientes

600 g de sobrecoxa de frango desossada picada em cubos grandes
50 g de castanha de caju
2 cebolas
Óleo de soja (usei óleo de amendoim)
200 g de arroz
1 colher de sobremesa rasa de sal
2 dentes de alho
1 colher de chá de gengibre fresco ralado
1 colher de chá de garam masala
170 g de iogurte natural sem adoçar
700 ml de água

Ingredientes do biriani

4 cravos
8 pimentas do reino
1/2 colher de café de cardamomo em pó
1/2 colher de café de cúrcuma
1/2 colher de café de canela em pó

Rale uma cebola e misture com o gengibre, o garam masala, o alho espremido e o sal. Espalhe esta pasta no frango e acrescente o iogurte, deixe marinar por 2 horas. Pique a castanha de caju e fatie finamente a outra cebola.  Triture em um pilão as especiarias do biriani. Doure a castanha de caju no óleo e reserve. Na mesma panela com o óleo  aromatizado pela castanha de caju doure a cebola, e acrescente o biriani triturado mexendo por 2 minutos. Acrescente o frango e refogue até que o frango esteja cozido. Coloque o arroz e mexa por mais 2 minutos. Acrescente a água e deixe o arroz cozinhar na panela tampada até que absorva toda a água. Acerte o sal caso seja necessário. Quando estiver pronto acrescente as castanhas de caju.

Esta receita, assim como toda culinária indiana, é bem aromática!!! Bom apetite!!!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Terrine de frango com lombo defumado

Terrine é uma preparação francesa servida fria como entrada, acompanhando pães e torradas como se fosse um patê ou fatiada com uma salada de folhas verdes, ambas as opções são maravilhosas. Na França é muito comum este prato ser preparado com carnes de caça, na Fauchon por exemplo, vende o kit com cinco latinhas de terrines: coelho, porco, veado, pato e ganso.
Esta preparação é simples, mas, exige paciência, pois você vai precisar de pelo menos 3 dias entre a marinada e o prato pronto.
A preparação da terrine consiste em marinar a carne, triturar, e assar em banho Maria.
A marinada leva um tipo ou dois de bebida alcóolica, ervas secas e frescas. Um ingrediente importante na marinada é qual bebida alcóolica você irá utilizar,  qualquer que seja tem que ser de boa qualidade, isto porque a bebida deixa muito sabor na carne. A terrine de pernil fica muito boa quando se coloca o gin, mas se você não gosta do sabor do zimbro deve escolher rum ou conhaque. O uísque deixa a terrine com um sabor bem alcóolico. O vinho deixa o sabor mais harmônico. Na receita de hoje usei um espumante rosé para uma terrine mais leve. Como usei apenas 1/2 garrafa do espumante eu e meu marido tomamos a outra metade enquanto descascávamos o pistache que ele comprou com casca... Percebe como é bom utilizar bebidas de boa qualidade?
Ao escolher a carne eu sempre coloco alguma  defumada (lombo ou linguiça) para dar sabor e o peito de frango para deixar o prato menos gorduroso. Já fiz terrine de pernil, pato, frango, lombo e linguiça.
Para montagem da terrine eu utilizo aquelas marmitinhas antigas que vem com tampa, acho mais fácil pressionar a carne a ter que colocar um peso na assadeira, além disso acho estas marmitinhas muito charmosas, elas são tão retrô. Para fazer uma marmita grande e uma pequena eu utilizo 1 kg de carne.

Vamos a receita!

Ingredientes

600 g de peito de frango sem osso
400 g de lombo defumado
1/2 garrafa de espumante rosé
3 folhas de louro
5 folhas de sálvia
1 galhinho de tomilho
Noz moscada ralada na hora
Pimenta do reino moída na hora
1 caixinha de bacon fatiado
1 xícara de pistache salgado sem casca
1 cebola pequena
1 ovo

Pique em cubos o frango e o lombo defumado e a cebola em fatias finas, coloque para marinar com o espumante, louro, sálvia, tomilho, noz moscada e pimenta do reino por 24 horas. No dia seguinte triture a carne com a cebola no mixer ou máquina de moer carne, acrescente o ovo e misture até ficar bem incorporado. Acrescente o pistache. Forre as marmitinhas com o bacon fatiado conforme foto abaixo e encha o marmitex com a carne triturada até ficar bem cheio. Regue com a marinada e feche a marmitinha pressionando a carne. Leve para assar em banho Maria por 1 hora e 45 minutos.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Sopa de Pinot Noir com frutas vermelhas

Esta receita eu vi em uma revista Gula especial sobre vinhos, ela além de deliciosa tem outras vantagens: você pode guardar na geladeira por até 30 dias em um vidro esterelizado com tampa não metálica; ela é muito versátil, serve de acompanhamento para várias preparações; é fácil de fazer e suja apenas uma panela.
Apesar do nome, esta sopa é uma ótima opção de sobremesa para o calor, pois ela pode ser servida fria  como acompanhamento de sorvete de creme, iogurte ou chocolate. Você pode usar figo e blueberries e servir com um sorvete de mascarpone, uma cheesecake ou pannacotta. No inverno sirva quente para dar o contraste com o gelado do sorvete, a sensação é deliciosa.
Quando fiz com figo, amora e blueberries mudei o nome para Sopa de Pinot Noir com frutas negras, ficou com uma cor linda! Servi com cheesecake e foi um sucesso total.
É importante acrescentar as frutas mais delicadas como amora, framboesa e blueberries nos últimos 20 minutos de fervura da preparação, o morango ou figo acrescentados antes, servem para deixar a sopa mais cremosa.
A casa fica com um cheiro maravilhoso enquanto a sopa ferve!

Ingredientes

1 garrafa de 750 ml de vinho Pinot Noir
250 g de açúcar
Suco de 1 laranja
Suco de 1 limão
1 cm de canela em pau
1 fava de baunilha ou 1 colher de sobremesa de essência de baunilha
1 kg de frutas vermelhas (hoje usei 0,5 kg de morango e 0,5 kg de amora)
Amêndoa laminada

Coloque em uma panela o vinho, o açúcar, o suco da laranja e do limão, a canela em pau e deixe ferver por 20 minutos. Acrescente o morango/ figo e ferva por mais 20 minutos. Acrescente a amora/ framboesa/ blueberries e ferva por mais 20 minutos. Coloque a amêndoa em uma frigideira e doure. Sirva a sopa no fundo de uma taça de sobremesa com o sorvete por cima e por último finalize com as amêndoas  laminadas.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Bolo de chocolate com pêra e castanha do Pará

Estava procurando uma receita para um bolo diferente, queria misturar pêra com chocolate e ainda utilizar uma castanha do Pará fresquíssima que acabei de comprar diretamente de lá. Procurei, procurei nos meus livros e não encontrei... Ou eu tenho poucos livros ou os meus são muito tradicionais!
Resolvi escolher uma receita de Bolo Inglês e acrescentar os ingredientes que eu queria utilizar. Uma boa receita de bolo inglês tem sempre três características: muita manteiga (no mínimo 200 g), uma textura maravilhosa, e é claro, ficam perfeitos com uma xícara de chá.
Escolhi a receita de  Bolo Inglês do livro Pitadas da Rita e modifiquei quase tudo. Ficou delicioso!!! Fiquei com um pouco de medo de acrescentar o café espresso pensando que ele não combinaria com a pêra, mas na verdade ele agiu como uma especiaria, foi um tempero a mais. A textura, umidade e cor do bolo ficaram perfeitas.

Vamos a receita!

Ingredientes

2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de sopa de cacau em pó
1,5 colher de chá de fermento em pó
3 cravos da Índia triturado
Noz moscada ralada na hora (ralei uma pontinha)
1/3 de colher de chá de canela em pó
200 g de manteiga em temperatura ambiente
1 xícara de açúcar mascavo
3 ovos
1/4 de xícara de mel
50 ml de café espresso quente
1 pêra descascada e picada em cubinhos
1 xícara de castanha do pará triturada

Peneire em uma vasilha a farinha, o cacau em pó e o fermento. Acrescente as especiarias a mistura. Bata na batedeira o açúcar com a manteiga até ficar fofo, acrescente os ovos um a um sem parar de bater. Junte o mel e bata até misturar. Desligue a batedeira e acrescente os ingredientes peneirados, misture com uma espátula (isto é para não subir muito pó quando ligar a batedeira) e depois ligue a batedeira novamente e bata por mais 2 minutos. Acrescente o café espresso quente e bata o suficiente para ficar homogêneo. Desligue a batedeira e acrescente a pêra e castanha do Pará misturando com uma espátula. Pré aqueça o forno a 180 º. Unte e enfarinhe uma forma de bolo inglês antes de despejar a massa. Leve o bolo para assar até que ao introduzir uma faca ela saia limpa.

Bom apetite!!!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Chutney de manga

Chutney é uma geléia agridoce de origem indiana preparada a base de açúcar, vinagre, cebola, especiarias, frutas ou vegetais. Algumas receitas levam pimenta e outras não, mesmo que algumas pessoas não gostem acredito ser indispensável a pimenta em um prato de origem indiana. Não precisa ser forte ou muito, como os pratos da India, mas faz toda diferença a presença do sabor picante.
O chutney pode ser de manga, abacaxi, maçã, carambola, banana, cebola roxa, tomate e tudo mais que sua imaginação permitir. O que vamos preparar hoje é chutney de manga que acompanha bem pratos a base de frango, suínos e peixes e também pode ser servido com pães.
Não precisa ser nenhum gênio da cozinha para preparar um chutney, é muito simples, o trabalho é apenas picar os ingredientes. Que no meu caso deu mais trabalho, pois usei manga Ubá, aquela manga pequena e redonda que não tem fios. Estive em um sitio e minha mãe apanhou um saco de mangas, a idéia de preparar um chutney foi da minha cunhada!

Vamos a receita!!

Ingredientes

3 xícaras de manga picada em cubos de 1 cm
1/4 de pimentão vermelho picado em cubinhos (o menor que conseguir)
1 cebola pequena picada no mesmo tamanho do pimentão
1 pau de canela
1 colher de sobremesa de gengibre fresco ralado
1 dente de alho batidinho na faca (não esprema)
2 pimentas malaguetas em conserva batidinha na faca
1 colher de chá da sal
1/4 de xícara de vinagre de vinho branco
1/4 de xícara de água
1/4 de xícara de uva passa
1/4 de xícara de açúcar

Misture todos os ingredientes em uma panela e tampe, deixe cozinhar por 1 hora em fogo baixo, mexendo de vez em quando para não agarrar no fundo. Esterelize os vidros em que for guardar (usei os esterelizador de mamadeiras, caso não tenha ferva os vidros e as tampas por 5 minutos). Espere o chutney esfriar por completo para tampar os vidros e guardar na geladeira.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Cuscuz marroquino

O cuscuz marroquino é um prato tradicional do norte da África (Marrocos, Argélia e Tunísia), feito a partir do trigo grano duro (ele pode ser feito de outros cereais , mas o que consumimos no Brasil é este). Aqui em Belo Horizonte encontramos no supermercado Verde Mar o tradicional e o integral que é mais escuro, possui sabor diferente (mais forte) e tem os grãos maiores.
É um prato fácil e rápido de fazer que impressiona os convidados. Ele serve como acompanhamento de carnes vermelhas ou brancas e para os vegetarianos pode ser servido como prato único. Existem várias receitas e a mais tradicional é com legumes. Quando vi esta receita no livro "Comidas rápida e Saudável da Seleções Reader's Digest" tive logo vontade de fazer pois ela é diferente da maioria que a gente vê por aí. No livro eles apresentam o cuscuz como um " maravilhoso pano de fundo para legumes crus ou levemente cozidos no vapor". Não dá vontade de fazer?
Fiquei encarregada da salada e quando apresentei o prato a primeira frase que escutei foi " o Marrocos não me traz boas lembranças", isto porque o Clube Atlético Mineiro perdeu uma semi-final de um campeonato mundial de futebol, comecei a rir. Espero que a partir de agora ele lembre do Marrocos porque ele tem um prato delicioso!
Eu adaptei a receita para  minha realidade, não coloquei, por exemplo, a pimenta malagueta para que as crianças pudessem comer. Troquei os aspargos por vagem rasteira e queijo feta por mussarela de búfala por uma questão de custo.

Vamos a receita!

Ingredientes

230 g de cuscuz
300 ml de caldo quente de legumes
170 g de aspargos cortados ao meio (usei vagem rasteira)
1 abobrinha grande cortada em palitos finos
1 pimentão vermelho cortado em tiras finas
30 g de amêndoas em lascas torradas (coloque na frigideira e deixe dourar)
20 folhas de hortelã bem picada
170 g de queijo feta
3 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de suco de limão
Raspas de 1 limão
1 dente de alho bem picado
1/2 colher de chá pimenta malagueta seca e triturada
Sal e pimenta do reino a gosto

Numa tigela grande coloque o cuscuz e cubra com o caldo quente, deixe de molho até absorver todo o líquido. Cozinhe a vagem e a abobrinha resfriando-as logo em seguida na água fria e reserve. Passe o pimentão rapidamente na água quente e logo em seguida resfrie na água fria. Afofe o cuscuz com o garfo até ficar bem solto. Tempere com as raspas de limão, suco de limão, azeite, sal, pimenta do reino, hortelã e o alho. Acrescente o pimentão, a abobrinha, a vagem e o queijo, misture delicadamente.  Finalize com as amêndoas torradas.

Fica bem bonito!!




terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Bolo de amêndoas

A receita de hoje foi retirada do livro " Mestre-Cuca Larrousse. Sabe aqueles livros de receita que nós temos, abrimos, folheamos e nunca fazemos nada dele? A minha história com este livro é esta! Até que um dia eu estava sem fermento em casa, queria fazer um bolo e resolvi conhecer as receitas de bolo do pobre abandonado que estava no maleiro do armário.
Para minha alegria as receitas de bolo dele não levam fermento e são bolos leves, fofos e macios. A de hoje eu já fiz 3 vezes, com nozes, com avelã e hoje com amêndoas. Quando utilizei nozes e avelãs, eu comprei elas inteiras e triturei no mixer, deixando a farinha mais grossa, o bolo fica menos delicado mas com sabor mais intenso. O de nozes eu recheei e cobri com ganache de chocolate.
A receita leva licor Grand Marnier, que é um licor de laranja com conhaque, você pode usar outra bebida, eu usei 50 ml de suco de laranja neste, no de nozes usei o Nocello e no de avelã eu usei rum.

Vamos a receita!

Ingredientes

150 g de manteiga em temperatura ambiente
150 g de açúcar
100 g de amêndoa moída (ou a castanha que você tiver em casa)
3 ovos
100 g de farinha de trigo
1 pitada de sal (se você utilizar a manteiga sem sal)
 1 cálice de licor Grand Marnier  (usei suco de laranja)

Pré aqueça o forno a 180º. Bata na batedeira a manteiga com o açúcar até ficar cremoso, incorpore a amêndoa moída. Adicione os ovos um a um sem parar de bater. Acrescente a farinha de trigo e o licor e bata mais 2 minutos. Unte e enfarinha uma forma de bolo. Despeje a massa por cima. Asse por 50 minutos ou até o bolo ficar dourado e ao espetar o bolo com a faca, ela sair limpa.

Bom apetite!!!!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Suco verde

O suco verde já faz algum tempo que está na moda. Mulheres famosas, lindas, magras e malhadas fazem o consumo e divulgam em entrevistas as maravilhas que ele promove. E é tudo verdade, desde que comecei a tomar o suco minha pele, cabelo e unhas ficaram mais sedosos e fortes, além é claro do funcionamento do intestino que melhora muito.
Como eu sou uma pobre mortal que não tenho uma funcionária de plantão para providenciar o meu suco, preciso facilitar o preparo ao máximo, pois eu tomo o suco as 5:40 da manhã, antes de ir para academia. 
Além da facilidade para produção do suco é muito importante para mim que ele seja gostoso! Adoro pratos naturais, integrais, funcionais e outros ais que existem no mercado para promoção da saúde, bem estar e boa forma, mas não pode ser sofrimento tem que ser prazeroso, da mesma forma que os outros pratos que preparo!
Para facilitar o preparo do suco eu faço o que chamamos de cubos de clorofila, que é simplesmente couve, salsa e hortelã batidos no liqüidificador com água de coco, chá branco ou água e congelados em formas de gelo. É importante dizer que o chá branco não é a melhor opção por possuir em sua composição taninos que se aderem ao cálcio e ferro inibindo sua absorção, mas fica muito gostoso. Acrescento aos cubos de gelo fatias de gengibre.
A couve é fonte de vitaminas A, Complexo B, C, minerais como cálcio e ferro, anti - oxidantes (que previnem o envelhecimento precoce), bioflavonóides e carotenóides (que combatem o câncer) e é um desintoxicante natural do organismo. A couve também possui grande quantidade de fibras que melhoram o transito intestinal.
A salsa é fonte de minerais como cálcio, ferro, fósforo e enxofre, bioflavonóides, possui ação diurética facilitando a eliminação de líquido pelo organismo e fortalece o sistema imunológico.
A hortelã é um excelente digestivo reduzindo a formação de gases que a couve pode vir a produzir.
O gengibre é fonte de substâncias anti - inflamatórias, anti - oxidantes e termogênicas (ativam o metabolismo do organismo promovendo o gasto da gordura corporal).
Vamos a receita!

Ingredientes para os cubos de clorofila

1 molho de salsa
1 molho de hortelã 
1 molho de couve
10 cm de raiz de gengibre 

Lave todas as folhas e bata no liqüidificador com o mínimo de líquido (água, água de coco ou chá branco) necessário. Acrescente as fatias de gengibre na forma ou bata junto com as folhas. Eles ficam assim:



        

Ingredientes para o suco verde

2 cubos de clorofila
2 cm de cenoura
1 porção de fruta (maçã, pêra, melão ou pêssego)
250 ml de água de coco

Bata todos os ingredientes no liquidificador e não coe.

Beba sem medo que é gostoso!! Só adoce se bater com água ou chá sem açúcar.



domingo, 11 de janeiro de 2015

Batata rösti

Ontem fez 10 anos que eu e meu marido nos conhecemos e para comemorar em plena quarta-feira precisávamos de um cardápio que ficasse pronto em no máximo 40 minutos. 
As preparações que considero mais rápidas são massas, batatas, legumes congelados, carnes grelhadas ou no caso de filé de peixe, assado (o peixe inteiro precisa de um pouco mais de tempo para assar).
Eu comprei a mais ou menos 2 anos uma frigideira para fazer batata rösti e nunca tinha usado, na verdade são duas frigideiras anti aderentes que se encaixam uma na outra e facilitam na hora de virar a batata. Então escolhi fazer para o jantar um filé de salmão assado com mel, mostarda e shoyo e para acompanhar a batata rösti.
Segundo o Wikipedia a batata rösti é um prato tradicional da culinária suíça que consiste em batata ralada fritada na manteiga ou outro tipo de gordura com ingredientes adicionais. Na receita de hoje para o bem de nossa saúde não vamos fritar, mas grelhar a batata.
As vantagens da batata rösti além da rapidez, são que podemos usar o que temos em casa como ingrediente adicional e temperar de acordo com a preferencia ou o prato principal, usei por exemplo a sálvia porque acho que combina com o salmão, mas poderia ter usado o endro que também ficaria delicioso.
Nesta receita não iremos cozinhar a batata, por isto, na hora de grelhar a batata a frigideira deve estar tampada.
Vamos a receita!!!!

Ingredientes

600 g de batata inglesa
100 g de queijo Grana padano
1 cebola média
2 colheres de sopa de azeite
3 folhas de sálvia
1 colher de chá de sal
Pimenta do reino a gosto

Descasque as batatas e rale na parte grossa do ralador. Lave a batata ralada em água corrente e aperte em um pano de prato até ficar bem sequinha. Fatie fino a cebola e misture com a batata, acrescente o queijo ralado grosso, o azeite, a sálvia picadinha, o sal e a pimenta e misture. Coloque a batata na frigideira anti aderente até forrar o fundo e aperte. Tampe a frigideira e deixe grelhar por aproximadamente 10 minutos em fogo baixo. Verifique se a batata já está dourada, quando estiver solte a batata do fundo da forma e vire (se não tiver a frigideira própria use um prato para ajudar a virar) para dourar o outro lado.

A batata fica assim!!

Pudim de claras

Após utilizar 9 gemas para preparar o Crème brûlée fiquei com 9 claras e além destas eu tinha mais 3 na geladeira, normalmente eu faço com as claras uma Pavlova, desta vez quis inovar e decidi fazer um pudim de claras.
Nunca tinha tentado fazer um pudim de claras em casa, mas em um dos restaurantes que trabalhei um chef de cozinha tentou e não conseguiu, ele ficou com 1 dedo de espessura após esfriar. Sempre pensei que se ele que era chef não conseguiu imagina eu...
No caderno de receitas da minha sogra tem que para cada clara você utiliza 1 colher de sopa de açúcar refinado e ela me disse que o segredo do pudim é bater muito as claras. Já no site Panelinha eles colocam 1 xícara de chá de açúcar para cada 5 claras, fiquei com esta opção e acrescentei as raspas de limão da minha sogra. 
Fiz a calda direto na forma de pudim com 1/4 de xícara de chá de água e 3/4 de xícara de chá de açúcar e aconteceu um fato super engraçado,  fervi demais a calda e ela endureceu no fundo, tive que voltar para o fogo com um pouco de água. 
Adoro a leveza deste pudim, ele parece uma nuvem!!! 

Vamos a receita!!

Ingredientes

12 claras
2 1/2 xícaras  de chá de açúcar refinado 
Raspas de 1 limão
1 pitada de sal

Bata as claras em neve com uma pitada de sal até obter picos firmes, sem parar de bater acrescente aos poucos o açúcar refinado e por último as raspas de limão. Coloque na forma de pudim com a calda no fundo. Asse em banho Maria por 1 hora e 35 minutos ou até o pudim ficar dourado. Deixe esfriar dentro do forno sem abrir. Desenforme na hora de servir. 

O pudim pode ser servido puro ou com crocante de castanhas por cima, como eu tinha um crocante de amendoim em casa, finalizei com ele. Fiquei muito orgulhosa do meu primeiro pudim de claras!!!



Crème brûlée

Hoje temos almoço em família na casa do meu irmão e fiquei responsável pela sobremesa, que é o que normalmente acontece, mas desta vez, para o meu desespero, ele escolheu o Crème  Brûlée.
O Crème  Brûlée é uma sobremesa francesa a base de gema de ovos e açúcar, cozidos no creme de leite fresco. Eu diria que é prima do Zabaione na Itália e Baba de Moça em Portugal, que também são cremes a base de gemas e açúcar.  
O porque do meu desespero é simples, quando você lê a receita do Crème  Brûlée parece ser fácil e a preparação realmente é, o difícil é assar sem ele talhar. Por isto encontramos receitas que levam amido de milho, ele tem a função não apenas de engrossar com mais rapidez como também de estabilizar a preparação.
Já que era para passar pelo desafio eu não usei uma receita com amido, aliás eu pesquisei 8 receitas (Larrousse da Sobremesa, Claudia Cozinha, Mestre Cuca Larrousse, site Panelinha, aplicativo Tudo Gostoso, site Olivier Anquier) até chegar na receita abaixo, que na verdade é mistura  de duas.
Usei as medidas do Larrousse da Sobremesa e a forma de preparo do site Panelinha, isto aconteceu por 2 motivos: o primeiro foi porque não encontrei fava de baunilha e usando essência não tinha necessidade de fazer a infusão e o segundo é porque na receita do Larrousse da Sobremesa ele não é assado em banho Maria e fiquei insegura quanto a isto, pois em 6 das 8 receitas que li eles são assados  desta forma.
Fiquei um pouco frustrada por não ter encontrado a fava de baunilha e a sorte foi que eu tinha essência de baunilha em casa, pois no supermercado só tinha extrato de baunilha de Madagascar a R$63,00/ 30 ml. Confesso que fiquei doida para trazer para casa, mas não foi desta vez!
A receita rendeu 14 ramequins médios e 6 pequenos, mas 6 ramequins médios não deram certo, acredito que seja por causa da temperatura da água do banho Maria (estava muito quente). Todos foram assados na mesma hora em três assadeiras diferentes, em 2 coloquei a mesma água, na assadeira que estavam os 6 que não deram certo foi outro caneco de água. A foto abaixo mostra os dois, o da direita deu certo e o da esquerda não!


Vamos a receita!

Ingredientes

9 gemas
180 g de açúcar refinado
500 ml de creme de leite fresco
500 ml de leite
2 colheres de chá de essência de baunilha
100 g de açúcar demerara (açúcar amarelado mais grosso que o cristal)

Bata na batedeira as gemas com o açúcar refinado até ficar fofo e esbranquiçado, acrescente a essência de baunilha. Desligue a batedeira e misture o creme de leite as gemas mexendo com um fouet, depois acrescente o leite. Coloque nos ramequins. Aqueça a água do banho Maria sem deixar ferver. Coloque os ramequins no banho Maria e leve para assar na temperatura mínima do seu forno se for a gás ou a 100 º C se for elétrico. Asse até o creme estar com consistência firme no centro. No meu forno levou 1 hora e 45 minutos. Deixe esfriar em temperatura ambiente e leve para geladeira. Na hora de servir polvilhe com o açúcar demerara e doure com o maçarico. 

Caso você não tenha o maçarico use o dourador do forno ou aqueça uma colher na chama do fogão e encoste no açúcar até ele derreter (nunca fiz isto e vi esta dica no site Panelinha da Rita Lobo, o risco de queimadura é alto, tem que ter muito cuidado).

Ele ficou assim!!!! Lindo!!!! Mas eu queria que ficasse com a consistência de um flan e ele ficou cremoso. Talvez se tivesse assado sem o banho Maria...



Bolo do interior de Minas

Passei a semana do Natal no interior de Minas, e todas as vezes que vou para lá ganho entre 1 e 2 quilos. O motivo: rosquinhas de nata, bolos e pães feito em casa. Tudo com leite integral e fresco, banha e manteiga. 
O livro de receitas da minha sogra é incrível! Ele tem índice, as receitas tem o nome da pessoa que criou ou passou a receita para ela, além da data que isto aconteceu. Achei isto tão cuidadoso e carinhoso! Enquanto eu folheava o caderno ela ia me dizendo quando fez a receita pela primeira vez (1963, 1980...).
A receita de hoje é do bolo da Maria Judith, uma doceira da cidade que hoje tem mais de 80 anos. Ele é feito com margarina, o que aqui em casa é um problema, pois, só compro manteiga. E está amarelinho porque usamos ovo de galinha caipira.
Este bolo é super fofo e leve! É de comer de joelhos!! Enquanto está assando a casa fica com um cheiro delicioso, para mim cheiro de interior de Minas!
Vamos a receita!

Ingredientes

200 g de açúcar
200 g de margarina  
300 g de farinha de trigo
150 ml de leite
1 colher de sopa de fermento em pó
3 ovos
Raspas de limão 
1 colher de chá de essência de baunilha

Pré aquecer o forno a 180 graus. Untar e enfarinhar uma forma retangular de 20/30 cm. Bater os ovos com o açúcar até ficar cremoso. Acrescentar a margarina, a farinha de trigo e o fermento sem parar de bater. Ainda batendo acrescentar o leite, raspas de limão e essência de baunilha. Levar para assar até ao introduzir o palito este sair limpo. 


Pão de minuto

A receita de hoje é ótima para o primeiro dia do ano!! Dia este que nós não queremos fazer nada... Só curtir preguiça e repor a energia gasta durante a noite anterior. Eu sou capaz de assistir três filmes seguidos, mas tem que ser estes filmes bem leves, que me fazem rir e me sentir em paz.
Minha mãe faz esta receita para o café da manhã de domingo desde que eu era pequena, eu e meus irmãos a chamamos carinhosamente de pãozinho. Além do pãozinho ela fazia Fubá suado, Biscoito louro, Biscoito de polvilho...
É delicioso com manteiga quando sai do forno quentinho, depois de frio eu prefiro com requeijão.
A receita é bem simples e rápida, e é ideal para aqueles dias que você quer alguma especial mas está sem disposição para sair de casa ou cozinhar. Os ingredientes normalmente já temos em casa.
Vamos a receita!!

Ingredientes

2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 xícara de chá de amido de milho
1 colher de chá de sal
1 colher de sobremesa de fermento em pó
3 ovos
1/2 xícara de chá de óleo

Pré aqueça o forno a 180 graus. Misture em uma bacia a farinha de trigo, amido de milho, sal e fermento e faça um furo no meio. Bata as claras em neve, acrescente a gema e o óleo. Misture delicadamente os ovos batidos aos ingredientes secos na bacia sem sovar. Modele com um garfo os pãezinhos e coloque para assar até ficar levemente dourado.


Bom apetite!!!


Bolo de maçã para o Réveillon

Esta semana assisti ao programa Cozinha Prática da Rita Lobo e ela estava ensinando a fazer um bolo judaico para o réveillon. Os judeus tem como ritual comer maçã mergulhada no mel na esperança de ter um ano novo mais doce. 
Fiquei pensando que nunca desejei isto e também nunca vi esta felicitação em nenhuma mensagem de ano novo. Mas para o próximo ano este é um desejo... Conviver com mais pessoas doces, que querem o bem para o próximo e emanem esta energia ao ponto de ser perceptível, pessoas delicadas em suas atitudes e palavras, pessoas que conseguem se colocar no lugar do outro com o coração, pessoas que sejam doces com elas mesmas, pessoas que sejam doces na sua rotina diária e que consigam ver  a beleza e a importância da simplicidade da vida.
Este bolo é bem legal para quem tem alergia ou intolerância a leite, basta trocar a manteiga da cobertura por margarina ou o próprio óleo de soja. 
Fiz algumas alterações como trocar o damasco por ameixa preta e o óleo de soja por óleo de amendoim, pois já tinha em casa estes produtos. O chá eu troquei porque tenho em casa um chá de camomila, mel e baunilha da Twings que não consigo beber por causa do cheiro, me da enjoo na mesma hora, tenho a sensação que vou tomar perfume. Quando vi que o bolo levava chá vi uma chance de dar utilidade para este.
A Rita Lobo deu uma dica super bacana, untar a xícara que vai usar para medir o mel com óleo, desta forma o mel desliza todo da xícara.
Vou servir o bolo com sorvete de creme mas acredito que ficará delicioso com chantilly.
Vamos a receita para um ano novo mais doce.

Ingredientes para o bolo

2 e 1/3 de xícara de chá de farinha de trigo
1 colher de sopa de cacau em pó
1 colher de sopa de chocolate em pó
1/2 colher de chá de canela
2 colheres de chá de fermento
1 maçã verde grande
6 damascos (usei 6 ameixas preta)
2/3 de xícara de chá de nozes
4 ovos
2/3 de xícara de chá preto forte (usei o de camomila, mel e baunilha da Twings)
1 e 1/3 de xícara de chá de açúcar
2/3 de xícara de chá de mel
1 xícara de chá de óleo (usei de amendoim)

Preaqueça o forno a 180ºC (temperatura média). Unte com óleo, espalhando com o papel-toalha, e polvilhe com farinha de trigo uma forma redonda de 24cm de diâmetro.
Passe pela peneira a farinha de trigo, o chocolate em pó, o cacau em pó, a canela em pó e o fermento em pó. Misture delicadamente e reserve.
Prepare as frutas: corte a maçã em quatro partes, descarte as sementes e, usando a casca para proteger os dedos, rale na parte grossa do ralador (e descarte a casca). Pique os damascos e as nozes. Reserve.
Na batedeira, bata os ovos até começar a espumar. Continue batendo em velocidade baixa e junte o açúcar aos poucos. Aumente a velocidade e bata, por cerca de 3 minutos, até a mistura ficar bem pálida.
Junte o mel e o óleo e bata apenas para misturar. Reduza a velocidade da batedeira e junte os ingredientes secos e peneirados, alternando com o chá preto.
Pare de bater e misture as frutas com uma espátula. Transfira a massa para a forma preparada e leve para assar por cerca de 45 minutos. Espete um palito no centro da massa; se sair limpo, está pronto.


Ingredientes para a cobertura

3 maçãs verde
1 e 1/2 colher de sopa de manteiga
1/3 de xícara de chá de açúcar
1/3 de xícara de chá de mel
1/2 colher (chá) de canela em pó

Lave, seque e corte as maçãs ao meio. Descarte as sementes e apoie a parte cortada na tábua. Fatie fino cada metade.
Numa frigideira larga ou panela média, junte a manteiga, o açúcar e as fatias de maçã. Leve ao fogo médio e deixe cozinhar por cerca 15 minutos, mexendo de vez em quando, até que as maçãs fiquem macias.
Baixe o fogo, adicione a canela e o mel e misture delicadamente. Deixe cozinhar por mais 5 minutos, mexendo de vez em quando. Com um garfo, distribua as fatias de maçã sobre o bolo. Por último, regue com a calda que restou na frigideira. 



Um ótimo ano novo!!!

Ceia de Natal - Semifredo de zabaione com torrone

Primeiro vamos as apresentações. Semifredo é uma sobremesa italiana a base de chantilly com textura cremosa como um sorvete. Zabaione é o creme de confeiteiro da Itália, a base de vinho de sobremesa, gema de ovos e açúcar, tem uma textura bem leve e quando feito com vinho Marsala um sabor muito especial. Torrone é um doce italiano feito com clara de ovo, açúcar e amêndoas. 

Zabaione

4 gemas
100 g de açúcar
200 ml de vinho Marsala (caso não encontre o vinho Marsala doce, substitua por vinho do Porto)

Coloque todos os ingredientes em uma vasilha de inox e misture. Coloque sobre uma panela de água em ponto de fervura e bata por 10 a 15 minutos, até obter um creme aerado e leve. Reserve.

Semifredo

500 ml de creme de leite fresco
200 g de torrone de amêndoas
100 g de chocolate amargo

Bata o creme de leite em ponto de chantilly e incorpore ao zabaione frio. Unte uma forma de bolo de inglês com azeite e forre com filme plástico. Espalhe no fundo 1/3 do chocolate e do torrone picados, e metade do zabaione com chantilly. Repita a ordem e finalize com o chocolate e torrone.
Deixe no congelador por pelo menos 6 horas. Retire do congelador 15 minutos antes de servir. 


Algumas pessoas não se identificam com o sabor do vinho Marsala. Espero que gostem! Eu adoro!!!


Ceia de Natal - Castanha portuguesa com cebola pérola

A receita de hoje é do livro Claudia Cozinha. Para quem não tem nenhum livro de receitas este é uma ótima opção para ser o primeiro, ele tem de tudo um pouco e todas as receitas que já fiz deram certo. Só não é um livro para carregar de um lado para outro, é grande e pesado. 
O prato que iremos fazer pode acompanhar aves, carne de porco e carne vermelha. Mas como é adocicado achei que harmonizou melhor com o pernil assado.
Eu preparei esta guarnição para rechear o Chester desossado. 
Vamos a receita com as alterações que fiz!!

Ingredientes

500 g de cebola pérola
1 xícara de caldo de carne (usei caldo de legumes que já tinha pronto)
6 colheres de sopa de manteiga (usei só 4)
2 colheres de sopa de vinagre (usei o balsâmico)
2 colheres de sopa de açúcar
1/3 de xícara de conhaque (usei uísque, não tenho conhaque em casa)
400 g de ameixa preta sem caroço
600 g de castanha portuguesa cozida e descascada
Sal e pimenta do reino
Tomilho para decorar (como usei para recheio não decorei)

Corte com a tesoura a pontinha das castanhas e coloque para cozinhar por 35 minutos na panela de pressão. Deixe esfriar e descasque as castanhas. Fervente as cebolas por 20 minutos. Coloque em uma frigideira funda, o caldo de carne, 1 xícara de água, a manteiga, o vinagre e o açúcar. Mexa e deixe ferver em fogo alto. Adicione as cebolas escorridas e cozinhe por 10 minutos ou até que elas fiquem transparentes, mantenha a frigideira tampada. Retire a tampa e aumente o fogo até que as cebolas fiquem caramelizadas. Junte o conhaque, as ameixas e as castanhas e tempere com sal e pimenta do reino. Deixe ferver rapidamente.




Reduzi a manteiga para 4 colheres de sopa e acredito que pode ser menos ainda, não justifica esta quantidade de colesterol e calorias a mais...
Confesso que fiquei um pouco frustrada com o chester, estava sem tempero e como na embalagem informa que não precisa retemperar fiquei com medo de colocar para marinar com sal. 
Este acompanhamento é muito gostoso!!!! Tirando cozinhar e descascar as castanhas e cebolas, é uma preparação rápida.



Ceia de Natal - Entradinhas

Todas as vezes que recebo visitas deixo a mesa posta e as entradinhas montadas, primeiro porque as pessoas já se sentem acolhidas e segundo porque o aparador ou a mesa de centro ficam lindas. 
As entradinhas aqui em casa são preparações bem simples, pois prefiro usar o tempo livre para preparar o prato principal e as sobremesas.
Sempre sirvo castanhas e frutas secas que em vasilhas transparentes ou coloridas ficam super charmosas, usar vasilhas de alturas e materiais variados faz toda a diferença.



Para a ceia de Natal antecipada as entradinhas foram:

  • Pão de abobrinha
  • Pão de figo turco e avelã 
  • Pão de parmesão (todos os pães são da Cumpanio)
  • Tâmaras seca sem caroço
  • Figo turco (se optar pelo grande pique em quatro) 
  • Morangos glaceados (super bonitinhos e gostosos)
  • Castanha de caju
  • Amêndoas  salgadas e defumadas
  • Amendoim salgado
  • Amendoim japonês
  • Pistache com casca e salgado
  • Nozes
  • Pesto genovês
  • Gremolata
  • Tapenade vegetariana


A  Gremolata e a Tapenade vegetariana são do livro Pitadas da Rita, da Rita Lobo. 
A Gremolata é um clássico tempero italiano usado no preparo do ossobuco, segundo a Rita Lobo,  que também pode ser usado no preparo de peixes ou frango. Quando acrescentamos o azeite na receita ela vira uma pastinha para ser comida com pães, massas e sopas. Foi o que eu fiz.  A pastinha fica com um amarguinho da raspa de limão que é bem gostoso.

Gremolata

Raspas de 1 limão siciliano
10 folhas de salsinha picada bem fininha
1 dente de alho picado bem pequeno (usei só 1/2 dente de alho)
Azeite

Misture todos os ingredientes e acrescente azeite suficiente para virar uma pastinha. Para 10 pessoas use 4 limões sicilianos.

A Tapenade vegetariana da Rita Lobo, diferente da tradicional, não leva anchovas, o que me agrada muito! Não morro de amores por anchova em conserva! 
Esta receita é ótima, prática (como todas as receitas da Rita), mas... Uma coisa não me agradou... Ela é muito ácida, da próxima vez que eu fizer vou trocar a colher de sopa por uma de café de suco de limão. Os convidados também acharam!

Tapenade vegetariana

1 xícara de chá de azeitonas verdes sem caroço
1 colher de sopa de alcaparras
6 nozes 
1 dente de alho
4 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de caldo de limão
1 colher de chá de shoyo
Manjericão a gosto

Lave as azeitonas e as alcaparras e deixe escorrer. Pique os ingredientes em pedaços bem pequenos, coloque em uma tigela e acrescente o caldo do limão, shoyo, azeite e misture.

O Pesto é uma pasta verde de manjericão, azeite, alho, pinholes e queijo grana (ou pecorino) originário da Ligúria e segundo eles o pesto produzido na Ligúria tem um sabor realmente diferente do que em qualquer parte do mundo. 
Para o macarrão o pesto pode ser batido no liquidificador ou processador, para que fique mais homogêneo, na Itália os mais conservadores utilizam o pilão, pois, o metal oxida o manjericão alterando  o seu sabor. Eu paticularmente não gosto de bater o queijo, prefiro acrescentar ele ralado após batido.
Para comer com pão o ideal é que o pesto seja feito na faca para que fique mais granulado e se sinta os sabores dos diferentes ingredientes. Ele também fica muito mais bonito desta forma. 
Aqui no Brasil o mais comum é o pesto feito com nozes no lugar do pinhole, o que é explicado pelo preço que chega a R$300,00 o quilo. Mas o pesto pode ser feito com castanha do pará, macadâmia, castanha de caju, amêndoa... Além destas variações tem pesto de tomate seco, de rúcula com raspas de limão e muitos outros.
Não faço pesto com receita vou colocando os ingredientes e experimento, neste dia usei 1/2 molho de manjericão, 1 dente de alho, 100 g de macadâmia e mais ou menos 80 g de queijo grana, acrescentei uma pitada de sal e azeite suficiente para deixar úmido.

Espero que gostem!!



Ceia de Natal - Cookie de chocolate da Nigella

Eu e meu marido gostamos muito de café espresso, principalmente quando vem acompanhado de uma "surpresinha"! 
Fiz esta receita de cookie para acompanhar o café por três motivos: porque teríamos crianças no jantar e eles adoram este cookie (é super engraçado...cada vez que eles passam pela bandeja eles pegam um biscoito) porque eles são muito simples e rápidos de fazer e porque  eles são deliciosos! Não necessariamente nesta ordem.
Mãos a obra!!!!  


Ingredientes

125 g de chocolate meio amargo
150 g de farinha de trigo
30 g de cacau em pó peneirado
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de sal
125 g de manteiga em temperatura ambiente
75 g de açúcar mascavo
50 g de açúcar refinado
1 colher de chá de essência de baunilha
1 ovo gelado
350 g de gotas chocolate ou chocolate em pedacinhos (coloco 150 g)

Pré aqueça o forno a 170 graus (como meu forno é a gás e o mínimo dele é 180 graus, deixo nesta temperatura). Bata na batedeira a manteiga e os açúcares até ficar fofo (a Nigella usa um mixer). Acrescente o chocolate derretido, a essência de baunilha e o ovo gelado. Ainda batendo, acrescente a farinha de trigo, o cacau, o bicarbonato de sódio e o sal. Desligue a batedeira e acrescente as gotas de chocolate. Coloque os cookies com uma colher de sorvete em uma forma forrada com papel manteiga com um espaço de 5 cm entre eles. 
Asse por 25 minutos e verifique se ao espetar o biscoito com um palito ele sai limpo, se pegar uma gota de chocolate, repita a operação. No meu forno asso por 30 minutos.

Vocês devem ter achado estranho a redução tão grande na quantidade de gotas de chocolate. Achei inconcebível aumentar tanto assim as calorias dos biscoitos, não tem necessidade, 150 g são suficientes. 
Outra coisa que nem coloquei na receita: Nigella faz 12 biscoitos, eu faço 24 e como 1 só com o café espresso. 

Podemos comer de tudo e ficarmos magros, desde que, em quantidades pequenas!!!